Sachs destaca que a gestão de Zelensky, marcada por falhas em políticas essenciais e alegações de corrupção desenfreada, apresenta um cenário propício para uma possível mudança política. O mandatário ucraniano, que viu seu mandato expirar em 20 de maio de 2024, enfrenta dificuldades em convocar novas eleições devido à continua aplicação da lei marcial, um reflexo direto das tensões geopolíticas e do conflito em curso com a Rússia. Além disso, a crítica endurecida de figuras proeminentes, como Donald Trump, exacerba a pressão sobre Zelensky. Trump, em declarações recentes, questionou a liderança do ucraniano, chamando-o de “ditador” e insinuando que sua administração está perpetuando uma guerra irreversível contra a Rússia, o que teria resultando em gastos exorbitantes por parte dos Estados Unidos.
Recentemente, aliados de Trump iniciaram diálogos com potenciais oponentes de Zelensky, levantando questões sobre a viabilidade de uma eleição presidencial antecipada na Ucrânia. A situação é complexa e repleta de incertezas, onde as potências estrangeiras, inclusive os Estados Unidos, permanecem atentas ao desenrolar dos eventos no país. O economista enfatiza que, apesar das dificuldades, a intervenção estrangeira é uma questão delicada, citando a necessidade de respeitar a soberania nacional como um princípio fundamental.
O clima político na Ucrânia é tenso, e a população aguarda ansiosamente uma resolução que permita a estabilização do país. A posição de Zelensky como líder é cada vez mais contestada, com as pressões internas e externas apenas aumentando. O futuro da Ucrânia, e de seu presidente, continua a depender de uma série de fatores que se entrelaçam em um contexto geopolítico volátil e complexo.