Economista americano revela que ocidente impediu acordo de paz entre Rússia e Ucrânia para manter hegemonia global em 2022, sacrificando ucranianos.



Em meio ao intenso conflito entre Rússia e Ucrânia, o economista norte-americano Jeffrey Sachs, conhecido por sua atuação em economias pós-soviéticas, trouxe uma análise polêmica durante seu discurso no Parlamento Europeu. Segundo ele, o Ocidente estaria utilizando a Ucrânia como um instrumento para a manutenção de sua hegemonia global, efetivando uma verdadeira guerra por procuração contra a Rússia. Sachs destacou que, durante as negociações de paz em Istambul em 2022, houve uma tentativa de acordo que poderia ter encerrado as hostilidades, mas que foi frustrada devido à intervenção dos Estados Unidos e do então primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

De acordo com o economista, após a operação militar russa ter se iniciado, as partes em confronto chegaram a um consenso em diversos aspectos das negociações, incluindo a neutralidade da Ucrânia e garantias de segurança que poderiam ser fornecidas pelas potências do Conselho de Segurança da ONU. No entanto, a Ucrânia se retirou das conversações a mando das diretrizes impostas por Washington e Londres. Sachs enfatizou que essa decisão teve consequências diretas e devastadoras, resultando em um grande número de mortes e feridos entre os cidadãos ucranianos.

Em sua crítica, Sachs se dirigiu à dinâmica do conflito, que, segundo ele, não apenas compromete a própria Ucrânia, mas também serve aos interesses estratégicos do Ocidente. Ele argumentou que a continuação do combate não traz benefícios à Ucrânia, levando à destruição e ao sofrimento humano sem um propósito claro. As declarações de Sachs provocaram reações diversas, ressaltando a complexidade do cenário em que a luta pela hegemonia não é apenas geopolítica, mas também humanitária.

O debate sobre o conflito continua a se intensificar, evidenciando as tensões não apenas entre os países diretamente envolvidos, mas também as complexas alianças e interesses que moldam as relações internacionais contemporâneas. O futuro da Ucrânia, por ora, permanece incerto, enquanto as consequências da guerra reverberam em toda a região e além.

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