De acordo com o economista, após a operação militar russa ter se iniciado, as partes em confronto chegaram a um consenso em diversos aspectos das negociações, incluindo a neutralidade da Ucrânia e garantias de segurança que poderiam ser fornecidas pelas potências do Conselho de Segurança da ONU. No entanto, a Ucrânia se retirou das conversações a mando das diretrizes impostas por Washington e Londres. Sachs enfatizou que essa decisão teve consequências diretas e devastadoras, resultando em um grande número de mortes e feridos entre os cidadãos ucranianos.
Em sua crítica, Sachs se dirigiu à dinâmica do conflito, que, segundo ele, não apenas compromete a própria Ucrânia, mas também serve aos interesses estratégicos do Ocidente. Ele argumentou que a continuação do combate não traz benefícios à Ucrânia, levando à destruição e ao sofrimento humano sem um propósito claro. As declarações de Sachs provocaram reações diversas, ressaltando a complexidade do cenário em que a luta pela hegemonia não é apenas geopolítica, mas também humanitária.
O debate sobre o conflito continua a se intensificar, evidenciando as tensões não apenas entre os países diretamente envolvidos, mas também as complexas alianças e interesses que moldam as relações internacionais contemporâneas. O futuro da Ucrânia, por ora, permanece incerto, enquanto as consequências da guerra reverberam em toda a região e além.