Dentre as oito atividades pesquisadas, cinco registraram avanços em abril. Os setores de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (14,2%) foram os que mais influenciaram o resultado geral. O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, destacou que o setor de equipamentos e material para escritório apresentou uma variação significativa devido às promoções realizadas por grandes marcas e à estabilidade do dólar, enquanto o setor de hipermercados teve um desempenho positivo após dois meses de resultados próximos de zero.
O setor de móveis e eletrodomésticos também registrou um crescimento de 2,4% em abril, após uma queda de 1,9% no mês anterior. Cristiano Santos ressaltou que as vendas desses segmentos foram afetadas no ano passado, mas que neste ano estão se recuperando, inclusive com a abertura de novas lojas.
Por outro lado, as atividades de livros, jornais, revistas e papelaria (-0,4%) e tecidos, vestuário e calçados (-0,7%) tiveram resultados negativos em abril. Já o setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico manteve-se estável. No comércio varejista ampliado, que engloba também veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, houve uma queda de 1%.
O aumento nas vendas do comércio varejista é um indicativo positivo para a economia, demonstrando um crescimento gradual e consistente no setor. Todas essas informações revelam um cenário promissor para o comércio varejista brasileiro, que segue em trajetória de recuperação e expansão.