De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio, quatro das oito atividades pesquisadas pelo IBGE registraram resultados positivos. Entre elas estão outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,5%), combustíveis e lubrificantes (2,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,6%), e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%). Por outro lado, móveis e eletrodomésticos, equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, tecidos, vestuário e calçados, e livros, jornais, revistas e papelaria tiveram queda nas vendas.
O destaque fica para os supermercados e artigos farmacêuticos, que têm sustentado o crescimento ao longo de 2024. O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, classificou o resultado como “bastante expressivo” e ressaltou que fatores como aumento de crédito para a pessoa física, expansão do número de pessoas ocupadas e crescimento da massa salarial dos trabalhadores impulsionaram o comércio brasileiro neste ano.
Além disso, o IBGE também divulgou dados do varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção, e atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo. Com a inclusão desses setores, o comércio cresceu 1,8% na passagem de agosto para setembro, superando o maior patamar da série histórica, atingido em agosto de 2013.
Diante desses resultados positivos, o comércio brasileiro demonstra estar em um cenário de crescimento e superando desafios, consolidando sua posição em um nível alto e próximo ao recorde alcançado em maio deste ano.