Segundo Cristiano Santos, gerente da pesquisa, esses resultados mantiveram uma tendência de seis anos consecutivos de crescimento. Ele observou uma disseminação de resultados positivos em sete das 11 categorias do varejo ampliado. Algumas das categorias tiveram um destaque especial, como os veículos e motos, com um aumento de 8,1%, e os artigos farmacêuticos, com um crescimento de 4,7%.
No lado oposto, houve quedas significativas, como a de 10,9% na categoria outros artigos de uso pessoal e doméstico, que está relacionada à crise contábil de grandes marcas no setor de lojas de departamento.
Ao analisar o desempenho das unidades da federação, os destaques foram o Espírito Santo, com um aumento de 14,3%, e o Paraná, com um crescimento de 1,8%. Em contraste, vinte das 27 unidades da federação apresentaram resultados negativos no varejo ampliado.
De acordo com o IBGE, a PMC é capaz de traçar o comportamento do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista. A pesquisa começou em 1995 com o objetivo de apresentar “resultados mensais da variação do volume e receita nominal de vendas para o comércio varejista e comércio varejista ampliado (automóveis e materiais de construção) para o Brasil e Unidades da Federação”.
A próxima divulgação da PMC, contendo os resultados para janeiro de 2024, está marcada para 14 de março.
