ECONOMIA – Vazamento de Dados do CNJ Exposa 46 Milhões de Chaves Pix; BC Garante Que Informações Sensíveis Não Foram Comprometidas.

O recente vazamento de dados relacionados a chaves Pix, gerenciado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), trouxe à tona preocupações significativas sobre a segurança das informações pessoais dos cidadãos. O Banco Central (BC) divulgou que o incidente afetou um total impressionante de 46.893.242 chaves de 11.003.398 pessoas. Inicialmente, a extensão dos dados expostos foi considerada menor, mas a investigação revelou que informações cadastrais mais abrangentes foram acessadas indevidamente.

De acordo com as informações fornecidas pelo BC e pelo CNJ, o acesso não autorizado ocorreu através do Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (Sisbajud), uma plataforma que conecta juízes ao Banco Central. Os dados comprometidos incluíram o nome do usuário, CPF, instituição bancária, número e tipo da conta, além de detalhes específicos sobre a chave Pix, como situação, data de criação e data de exclusão.

O CNJ comunicou que o problema surgiu no último domingo e na segunda-feira, mas foi rapidamente corrigido. Importante ressaltar que, conforme garantido pelas autoridades, dados mais sensíveis, como senhas ou informações de movimentações financeiras, não foram expostos. A afirmação sobre a proteção de informações pertinentes à movimentação de contas é um ponto crucial, especialmente diante da crescente preocupação com a segurança cibernética.

O Sisbajud, sistema em questão, visa facilitar a comunicação entre o Judiciário e o sistema financeiro, permitindo que juízes solicitem informações e bloqueiem ativos de devedores. Em resposta ao incidente, o CNJ planeja lançar uma ferramenta que permitirá aos cidadãos verificar se foram impactados pela exposição de dados. Essa medida será divulgada em seu site oficial, e as autoridades enfatizaram que não entrarão em contato diretamente com as vítimas por mensagens, e-mails ou telefonemas.

O BC, por sua vez, classificou o impacto do incidente como baixo e destacou que a divulgação do problema foi uma escolha de transparência, mesmo não sendo uma exigência legal. Ao abordar a questão, tanto o CNJ quanto o BC reafirmaram seu compromisso com a segurança dos dados dos cidadãos, ressaltando que as informações expostas são de natureza cadastral e não possibilitam a movimentação de recursos financeiros.

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