O BC esclareceu que os dados expostos não incluem informações sensíveis, como senhas, detalhes de movimentações financeiras, saldos bancários ou outros dados protegidos por sigilo bancário. As informações vazadas são de natureza essencialmente cadastral, incluindo o nome do usuário, CPF com alguns números ocultos (máscara), instituição financeira associada, agência, número da conta e o tipo de conta.
As autoridades monetárias informaram que os clientes afetados serão notificados através do aplicativo do Banco BTG Pactual ou pelo internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que não serão utilizados outros meios de comunicação, como aplicativos de mensagens, chamadas telefônicas, SMS ou e-mails, para informar os usuários sobre o incidente, evitando assim possíveis tentativas de fraude ou golpes associados ao vazamento de dados.
Em resposta ao ocorrido, o BC garantiu que já foram implementadas todas as medidas necessárias para a apuração detalhada do caso. Além disso, serão aplicadas as sanções previstas na regulação vigente para tratar de incidentes de segurança. Tal movimento busca reforçar a confiança no sistema bancário e no próprio mecanismo Pix, que muito tem contribuído para a modernização dos pagamentos no Brasil.
Este é o oitavo episódio de vazamento de dados relacionado a instituições financeiras registrado apenas este ano. O BC mantém uma página específica em seu site para registrar e atualizar informações sobre incidentes de segurança como este, permitindo aos usuários acompanhar a situação e ficando atentos às medidas de proteção adotadas.
O caso levanta novamente a questão da segurança digital no setor financeiro, em um momento em que cada vez mais brasileiros aderem a mecanismos de pagamentos e transferências instantâneas. O Banco Central e as instituições financeiras têm trabalhado em conjunto para aprimorar a segurança e a robustez dos sistemas, buscando mitigar riscos e proteger os dados dos usuários.
