ECONOMIA – Taxa de desocupação no Brasil atinge menor índice da série histórica, com recorde de ocupação e crescimento do mercado de trabalho.



A taxa de desocupação no Brasil atingiu o menor índice da série histórica da PNAD Contínua, chegando a 6,1% no trimestre encerrado em novembro, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso representa uma queda de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, demonstrando um cenário positivo no mercado de trabalho.

O número de desempregados no país equivale a 6,8 milhões de pessoas, o menor contingente desde dezembro de 2014. No mesmo período, 510 mil pessoas conseguiram sair da situação de desemprego, contribuindo para uma melhora significativa nesse indicador econômico.

Além disso, a pesquisa revelou que a taxa de desocupação está 8,8 pontos percentuais abaixo do recorde da série histórica, alcançado em setembro de 2020. O número de desocupados também está 55,6% menor em comparação com o recorde de 15,3 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2021, durante o período de pandemia da Covid-19.

No que diz respeito à ocupação, o Brasil registrou um novo recorde de 103,9 milhões de pessoas empregadas, indicando uma retomada no mercado de trabalho. Os setores privado e público apresentaram números positivos, com 53,5 milhões de trabalhadores no setor privado e 12,8 milhões no setor público.

A coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, destacou que o ano de 2024 tem sido marcado por recordes na expansão do mercado de trabalho brasileiro, impulsionado pelo crescimento do emprego formal e informal. A taxa de informalidade, que atinge 38,7% e corresponde a 40,3 milhões de trabalhadores, também apresentou uma leve queda em relação ao trimestre anterior.

Os dados mostram que a expansão da ocupação foi impulsionada por diversos setores econômicos, como a Indústria, Construção, Administração Pública e Serviços Domésticos. Essas atividades econômicas contribuíram para um ganho de 967 mil trabalhadores no trimestre, demonstrando um cenário positivo de recuperação econômica.

Em relação aos rendimentos dos trabalhadores, o IBGE apontou um aumento no rendimento real habitual, que atingiu R$ 3.285. A massa de rendimento também registrou um recorde, alcançando R$ 332,7 bilhões, com um aumento de 2,1% no trimestre e 7,2% no ano.

Os dados da PNAD Contínua, principal pesquisa relacionada à força de trabalho no Brasil, refletem a recuperação do mercado de trabalho e o impacto positivo das políticas de emprego e renda implementadas nos últimos anos. A retomada da economia, aliada ao avanço da vacinação contra a Covid-19, contribui para um cenário mais favorável para os trabalhadores e para a economia como um todo.

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