ECONOMIA – Taxa de desocupação atinge 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro, aponta pesquisa do IBGE, sendo a menor para esse período desde 2014.



Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação no trimestre encerrado em fevereiro deste ano ficou em 6,8%. Esse resultado representa um aumento de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre móvel anterior, encerrado em novembro de 2024, que registrou 6,1%. No entanto, é importante ressaltar que essa é a menor taxa para um trimestre encerrado em fevereiro desde 2014, quando atingiu 6,8%.

De acordo com a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, essa elevação da desocupação em relação ao trimestre anterior é um padrão comum nesse período do ano. Ela explica que durante a transição do encerramento de um ano para os primeiros meses do ano seguinte, é esperado esse movimento de queda na ocupação.

O número de pessoas desocupadas chegou a 7,5 milhões no período analisado, o que representa um aumento de 10,4% em comparação com o trimestre móvel anterior. No entanto, esse contingente é 12,5% menor do que o registrado no mesmo trimestre de 2024.

Entre os setores analisados pelo IBGE, três apresentaram recuo no número de ocupados: construção, administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, e serviços domésticos. A pesquisadora Adriana Beringuy destaca que a redução de vagas no grupo de administração pública também é sazonal e está relacionada ao término de contratos de trabalhadores temporários.

Ainda segundo a pesquisa, o país atingiu um recorde no número de trabalhadores com carteira assinada, totalizando 39,6 milhões de contratos. Isso representa o maior volume desde o início da série histórica, em 2012. Além disso, a taxa de informalidade teve uma leve redução, atingindo 38,1% da população ocupada.

O estudo realizado pelo IBGE considera a situação do mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e abrange todas as formas de ocupação, desde empregos formais até trabalhos por conta própria. Esses dados são coletados em 211 mil domicílios em todo o país. Portanto, apesar do aumento na taxa de desocupação, o mercado de trabalho apresenta algumas nuances positivas, como o recorde de trabalhadores com carteira assinada.

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