De acordo com o IBGE, a disparidade no mercado de trabalho entre homens e mulheres foi evidenciada com o índice de desemprego das mulheres sendo 45,3% maior do que o dos homens no terceiro trimestre deste ano. No entanto, o instituto ressaltou que houve uma redução nessa diferença em comparação com períodos anteriores, como no primeiro trimestre de 2012, em que a diferença chegou a 69,4%.
No segundo trimestre de 2021, as taxas de desemprego eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% como média geral. Além disso, o rendimento médio dos homens foi 28,3% superior ao das mulheres, com valores de R$ 3.459 e R$ 2.697, respectivamente, no terceiro trimestre deste ano.
A pesquisa também destacou a discrepância na taxa de desemprego entre as diferentes raças, com os pretos registrando 7,6%, os pardos 7,3% e os brancos com uma taxa de desemprego de 5%. Houve uma queda nas taxas de desemprego em todas as raças em comparação com o trimestre anterior.
Além disso, a taxa de desocupação foi maior entre pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) em comparação com os demais níveis de instrução analisados. Para aqueles com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da taxa para aqueles com nível superior completo (3,2%).
Esses dados refletem a complexidade e as disparidades que ainda persistem no mercado de trabalho brasileiro, destacando a importância de políticas e ações para promover a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades de gênero e raça no país.