ECONOMIA – Taxa de Desemprego Cai para 6,6%, Menor Nível Desde 2012, e Rendimento Médio Atinge Recorde Histórico no Brasil

A taxa de desemprego no Brasil, registrada em 6,6% para o trimestre que se encerrou em abril deste ano, representa um marco positivo, sendo a menor taxa observada no mesmo período desde o início da coleta de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, em 2012. Para se ter uma ideia do progresso, em abril do ano passado, essa taxa estava em 7,5%.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que as taxas têm mostrado reduções consistentes nas comparações anuais há 46 trimestres, iniciando-se em julho de 2021. A análise dos últimos 12 meses indica que todos os trimestres apresentaram as menores taxas desde 2012, destacando-se os encerrados em abril e março deste ano, assim como os períodos de julho a dezembro de 2024 e de janeiro a fevereiro deste ano.

Uma outra notícia favorável é o rendimento médio do trabalhador, que alcançou R$ 3.426, o maior registro para um trimestre terminado em abril e o mais alto na série histórica, considerando todos os trimestres comparáveis.

Entretanto, o desemprego não é o único indicador a ser considerado. A taxa de informalidade no mercado de trabalho foi de 37,9% nesse mesmo trimestre, apresentando redução em comparação a janeiro (38,3%) e abril do ano anterior (38,7%). No total, o país contabilizou 39,2 milhões de trabalhadores informais entre 103,3 milhões de pessoas ocupadas. A informalidade abrange trabalhadores sem carteira assinada, sem CNPJ e outras condições de emprego menos formalizadas.

É importante ressaltar que a queda na taxa de informalidade foi impulsionada pelo aumento dos empregos formais. Os registros de trabalhadores com carteira assinada mostraram um crescimento de 0,8% no trimestre e de 3,8% em relação ao ano passado, indicando uma tendência de melhoria nas condições de trabalho.

Nos setores analisados, apenas a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais apresentou aumento, com uma alta de 2,2%. Em comparação anual, a indústria geral e o comércio também mostraram crescimento significativo, enquanto o setor agrícola enfrentou dificuldades, com uma queda de 4,3%.

A população subutilizada, que inclui desempregados e aqueles que gostariam de trabalhar mais, se manteve em 18 milhões, de forma estável em relação ao trimestre anterior, mas com uma diminuição de 10,7% em relação ao ano passado. A taxa composta de subutilização se estabeleceu em 15,4%, refletindo estabilidade em relação ao trimestre e queda em comparação ao ano anterior.

Por último, a população desalentada, composta por pessoas que desejam trabalhar mas não buscam emprego por diversos motivos, ficou em 3,1 milhões. Este grupo também apresentou uma redução de 11,3% no último ano, com o percentual de desalentados estabilizando em 2,7%. Essa situação do mercado de trabalho, destacada por especialistas, mostra um cenário de absorção da mão de obra e uma melhora na qualidade do emprego, contribuindo para um ambiente econômico mais promissor.

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