A proposta agora segue para a sanção do presidente da República, que deve analisar e aprovar as medidas antes de entrarem em vigor. O impacto financeiro desse reajuste será bastante significativo, estimando-se que, em 2025, os custos totais alcançaram R$ 17,9 bilhões, enquanto em 2026 essa previsão é de R$ 8,5 bilhões. Esses valores representam um compromisso do governo com os servidores públicos, em atenção aos acordos firmados no ano passado entre a administração pública e as diversas categorias de trabalhadores do serviço civil.
Para aqueles servidores que não estiveram envolvidos em negociações ou que não possuem acordos aprovados, o projeto vende um aumento fixo de 9% para os anos de 2025 e 2026. Essa abordagem visa garantir uma compensação salarial mínima para todos os servidores, independentemente das particularidades de suas funções ou das negociações realizadas.
É importante destacar que, devido a um atraso na aprovação do Orçamento para este ano, a implementação do reajuste já começou a ser feita de forma retroativa, com os pagamentos sendo realizados desde maio, correspondendo ao que deveria ter sido pago desde janeiro.
A aprovação desse projeto reflete não apenas a necessidade de valorização dos servidores públicos, mas também um esforço do governo em atender às demandas e reivindicações que foram adiadas por um longo período, especialmente considerando o impacto da inflação e outras variáveis econômicas que afetam diretamente o poder aquisitivo dos trabalhadores.
Essa decisão do Senado, portanto, é vista como um divisor de águas nas relações entre o governo e os servidores, sinalizando uma intentona de promover melhorias nas condições de trabalho e nas remunerações, fundamentais para a manutenção de um serviço público eficiente e comprometido com a população.