Durante o mês, os depósitos na poupança alcançaram o valor de R$ 362,5 bilhões, enquanto os saques totalizaram R$ 354,3 bilhões. Além disso, os rendimentos creditados nas contas somaram R$ 5,2 bilhões, elevando o saldo total da poupança para R$ 993,3 bilhões. Esses números indicam uma movimentação positiva dos recursos dos poupadores.
É interessante observar que nos meses anteriores, como janeiro, fevereiro e abril de 2024, a caderneta de poupança havia registrado saída líquida de recursos, com mais saques do que depósitos. No entanto, em março, houve um resultado positivo, o que demonstra a volatilidade desse tipo de investimento ao longo do ano.
Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o saldo da poupança em maio de 2023 foi bastante superior, visto que os brasileiros sacaram R$ 11,7 bilhões a mais do que depositaram. Esse contraste pode indicar uma mudança de comportamento dos investidores, talvez influenciados por questões econômicas e financeiras.
O alto endividamento da população em 2023 também impactou a caderneta de poupança, que registrou uma saída líquida de R$ 87,8 bilhões. Esse cenário foi mais ameno se comparado ao ano anterior, quando a fuga de recursos foi recorde, atingindo R$ 103,24 bilhões. A manutenção da taxa Selic em patamares elevados e as expectativas de inflação acima da meta são fatores que têm influenciado a decisão dos investidores em buscar alternativas mais rentáveis.
Em resumo, o aumento do saldo da caderneta de poupança em maio de 2024 representa um cenário positivo para esse tipo de investimento, mas as incertezas econômicas e a variação da taxa Selic ainda são elementos a serem considerados pelos poupadores na hora de decidir onde aplicar seu dinheiro. O desafio para os próximos meses será manter essa tendência de captação líquida e atrair mais investidores para a poupança.