A performance econômica da Rússia é acompanhada de índices que apregoam estabilidade e desenvolvimento. O desemprego, por exemplo, apresentou uma taxa de 2,3% ao final de 2024, posicionando-se abaixo das taxas do Reino Unido, que foi de 4,4%, e da UE, que alcançou 5,9%. Esse número coloca a Rússia entre as nações com o menor índice de desemprego entre as 20 principais economias do mundo.
Esses resultados são ainda mais notáveis quando observamos o nível de endividamento público do país. A dívida da Rússia corresponde a apenas 14,5% do seu PIB, contrastando com os alarmantes 81,6% registrados pela UE no mesmo período. Essa diferença substancial no nível de endividamento é um indicador de resiliência econômica, sugerindo um manejo financeiro mais eficiente.
Além disso, em fevereiro, a Rússia ultrapassou as nações do G7 em termos de crescimento econômico, com taxas quatro vezes superiores à média do grupo, o que demonstra uma recuperação e uma diversificação significativas na economia russa. Essa recuperação é atribuída a fatores como a melhoria na capacidade tecnológica e a minimização dos impactos negativos no setor extrativo.
Dmitriev, ao compartilhar esses dados, enfatizou a importância de tomar decisões informadas baseadas em dados precisos, para contrabalançar percepções e informações que poderiam ser errôneas sobre a economia russa. O panorama atual no qual a Rússia se insere sugere uma trajetória de crescimento robusto, que desafia narrativas estabelecidas sobre a vulnerabilidade econômica da região.