Esses dados foram divulgados em uma coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No extremo oposto, o estado com menor rendimento domiciliar por pessoa foi o Maranhão, com apenas R$ 1.077. A diferença entre o Distrito Federal e o Maranhão foi de mais de três vezes (3,19).
A liderança do Distrito Federal no ranking é atribuída ao grande número de funcionários públicos na capital do país, que conseguem uma remuneração acima da média da iniciativa privada. Em segundo lugar no ranking está o estado mais populoso do Brasil, São Paulo, com um rendimento domiciliar por pessoa de R$ 2.662.
O conceito de rendimento domiciliar per capita é baseado na relação entre o total dos rendimentos domiciliares e o total de moradores. Esse cálculo leva em consideração os rendimentos provenientes do trabalho, aposentadorias e benefícios do governo, incluindo todos os moradores do domicílio.
É importante ressaltar que a divulgação desses dados anuais não tem como objetivo fazer comparações entre os anos, já que são valores nominais e não contemplam o efeito da inflação. Segundo o técnico do IBGE Gustavo Geaquinto Fontes, a série histórica completa de rendimento da PNAD Contínua, com valores corrigidos para permitir comparações anuais, será divulgada em maio.
No ranking dos estados por rendimento domiciliar mensal per capita, o Distrito Federal se destacou em primeiro lugar, seguido por São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro. A média nacional de rendimento per capita ficou em R$ 2.069.