Os dados divulgados no Boletim Mensal da Produção pela PPSA (Pré-Sal Petróleo) evidenciam a importância dos contratos de partilha para a União. No atual cenário, a partir dos 24 contratos assinados em regime de partilha, a União tem direito a uma parcela da produção de cada campo licitado. A PPSA desempenha um papel fundamental na gestão e comercialização dessas parcelas, além de representar a União nos acordos de individualização da produção no pré-sal.
Com esse novo recorde de produção, a União se posicionou como a sexta maior produtora de petróleo do país em julho. A diretora técnica e presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro, destacou o crescimento da produção e os planos para a comercialização futura do petróleo extraído. A expectativa é de realizar um processo de venda spot para comercializar 1,5 milhão de barris de petróleo em três cargas e um novo leilão em 2025 para as cargas de 2026.
Os contratos em regime de partilha continuam estáveis, com uma produção total de 1 milhão de barris de petróleo por dia. O campo de Búzios se mantém como o maior produtor, seguido por Mero e Sépia. Desde 2017, a produção acumulada em regime de partilha ultrapassa os 873 milhões de barris de petróleo, enquanto a produção acumulada da União alcança 48,37 milhões de barris.
No que diz respeito à produção de gás natural, houve um aumento na exportação em regime de partilha, principalmente devido ao incremento na exportação no FPSO Carioca, no Campo de Sépia. A União teve direito a uma produção de 175 mil metros cúbicos por dia, somando os resultados do Acordo de Individualização da Produção de Tupi. Desde 2017, a exportação acumulada de gás natural em regime de partilha atinge 2,5 bilhões de metros cúbicos, com a parcela acumulada da União alcançando 192 milhões.