ECONOMIA – Produção de bicicletas em abril cresce 21,6% em relação a março, impulsionada por modelos elétricos e infantojuvenis no Polo Industrial de Manaus.



Em abril, o setor de bicicletas no Brasil apresentou um desempenho animador, com a produção atingindo 35.429 unidades, o que representa um aumento de 21,6% em comparação a março. Os dados, provenientes da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, revelam um cenário promissor para os fabricantes localizados no Polo Industrial de Manaus.

No acumulado do ano, nos quatro primeiros meses, o total de bicicletas fabricadas alcançou 118.614 unidades. Este crescimento é visto como um sinal de recuperação do setor, especialmente em um contexto global que também demonstra aumento na demanda por bicicletas. De acordo com o vice-presidente do segmento de bicicletas da associação, Fernando Rocha, as bicicletas elétricas foram as principais responsáveis por esse aumento na produção.

Os modelos elétricos destacam-se ainda mais, com uma produção total de 10.459 unidades de janeiro a abril, representando 8,8% do volume total de produção no Polo de Manaus. Esse segmento tem atraído cada vez mais interesse dos consumidores, refletindo uma tendência global de busca por meios de transporte mais sustentáveis e eficientes.

Além disso, o segmento de bicicletas infantojuvenis também apresentou crescimento significativo, com um total acumulado de 17.643 unidades produzidas, marcando um aumento de 21,5% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Embora esses modelos tenham uma participação de 14,9% da produção total, ainda ficam atrás das populares mountain bikes, que dominam com 54,9%, e das bicicletas urbanas/lazer, que representam 17,8%.

Ao analisar a distribuição geográfica das bicicletas produzidas, a Região Sudeste lidera como a principal destinatária, recebendo 54,5% do total. As regiões Sul e Nordeste seguem com 14,2% e 14,1%, respectivamente, enquanto o Centro-Oeste e Norte apresentam números mais modestos, com 10,3% e 6,8%.

Esse panorama indica não só uma recuperação do setor, mas também uma adaptação do mercado às novas demandas dos consumidores, que buscam opções de transporte que conciliem praticidade e sustentabilidade.

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