ECONOMIA – Previsões do Mercado Elevam Expectativa de Crescimento da Economia em 2025 e Reduzem Projeções de Inflação para os Próximos Anos.



A economia brasileira apresenta perspectivas otimistas para os próximos anos, com um leve aumento nas projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025. Segundo o Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, a expectativa de crescimento subiu de 2% para 2,02%. Além disso, para o ano de 2026, a previsão de crescimento do PIB foi fixada em 1,7%. Nos anos seguintes, 2027 e 2028, o mercado financeiro estima um avanço de 2% para cada um desses períodos.

O ano de 2024 foi marcado pela expansão de 3,4% na economia, representando a maior alta desde 2021, quando o crescimento alcançou 4,8%. Essas taxas indicam uma continuidade do ciclo de crescimento econômico que se estende por quatro anos consecutivos.

Por outro lado, a cotação do dólar também faz parte das preocupações do mercado. As projeções indicam que, até o final de 2025, a moeda norte-americana deve ser comercializada a R$ 5,82, com uma expectativa de valor de R$ 5,90 até o final de 2026.

Em relação à inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2025 teve uma ligeira redução na estimativa, passando de 5,51% para 5,5%, marcando a quarta queda consecutiva na expectativa do mercado. Para o ano de 2026, a revisão apontou uma projeção de 4,5%, enquanto para 2027 e 2028, as expectativas são de 4% e 3,8%, respectivamente. É importante ressaltar que a previsão para 2025 está acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que varia de 1,5% a 4,5%.

O Banco Central, por meio da taxa Selic, busca controlar a inflação e os sinais são de continuidade nesse esforço. Com a taxa atualmente em 14,75% ao ano, o aumento constante dos juros é uma resposta às pressões inflacionárias exacerbadas por fatores como a alta dos preços dos alimentos e a energia, além das incertezas da economia global.

As perspectivas são de que a Selic se mantenha nesse patamar até o final de 2025, com uma possível redução para 12,5% ao ano em 2026 e para 10,5% e 10% nos anos seguintes. Esses ajustes na taxa básica de juros influenciam diretamente o custo do crédito e, consequentemente, a atividade econômica, tornando-a um fator crucial para o crescimento sustentável. Em resumo, o cenário econômico brasileiro apresenta um misto de otimismo e cautela, refletindo uma trajetória de recuperação e ajustes necessários em meio a desafios internos e externos.

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