O ano de 2024 foi marcado pela expansão de 3,4% na economia, representando a maior alta desde 2021, quando o crescimento alcançou 4,8%. Essas taxas indicam uma continuidade do ciclo de crescimento econômico que se estende por quatro anos consecutivos.
Por outro lado, a cotação do dólar também faz parte das preocupações do mercado. As projeções indicam que, até o final de 2025, a moeda norte-americana deve ser comercializada a R$ 5,82, com uma expectativa de valor de R$ 5,90 até o final de 2026.
Em relação à inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2025 teve uma ligeira redução na estimativa, passando de 5,51% para 5,5%, marcando a quarta queda consecutiva na expectativa do mercado. Para o ano de 2026, a revisão apontou uma projeção de 4,5%, enquanto para 2027 e 2028, as expectativas são de 4% e 3,8%, respectivamente. É importante ressaltar que a previsão para 2025 está acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que varia de 1,5% a 4,5%.
O Banco Central, por meio da taxa Selic, busca controlar a inflação e os sinais são de continuidade nesse esforço. Com a taxa atualmente em 14,75% ao ano, o aumento constante dos juros é uma resposta às pressões inflacionárias exacerbadas por fatores como a alta dos preços dos alimentos e a energia, além das incertezas da economia global.
As perspectivas são de que a Selic se mantenha nesse patamar até o final de 2025, com uma possível redução para 12,5% ao ano em 2026 e para 10,5% e 10% nos anos seguintes. Esses ajustes na taxa básica de juros influenciam diretamente o custo do crédito e, consequentemente, a atividade econômica, tornando-a um fator crucial para o crescimento sustentável. Em resumo, o cenário econômico brasileiro apresenta um misto de otimismo e cautela, refletindo uma trajetória de recuperação e ajustes necessários em meio a desafios internos e externos.