ECONOMIA – Previsão do mercado financeiro reduz estimativa de inflação para 3,81% em 2024 e mantém taxa Selic em 9% ao ano em 2024.



Em recente pesquisa realizada pelo Banco Central, as expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país – tiveram uma revisão para baixo, passando de 3,86% para 3,81% este ano. Estas informações vieram à tona no Boletim Focus, divulgado na última terça-feira (30), em que as instituições financeiras expuseram suas projeções para os principais indicadores econômicos.

Além disso, as estimativas para os próximos anos – 2025, 2026 e 2027 – permaneceram estáveis em 3,5%. Para 2024, a previsão para a inflação está dentro do intervalo da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Os resultados de dezembro de 2023 indicaram uma inflação de 0,56%, resultando em um IPCA encerrando o ano passado com uma alta acumulada de 4,62%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outro aspecto abordado foi a taxa básica de juros, a Selic, que é utilizada pelo Banco Central como instrumento principal para alcançar a meta de inflação. A taxa foi definida em 11,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom), sendo reduzida quatro vezes no segundo semestre de 2023 devido ao comportamento dos preços, que fez a inflação aumentar na última metade do ano.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2024 em 9% ao ano. A primeira reunião do Copom neste ano, que ocorreu ontem (30) e hoje (31), tinha a expectativa de redução da Selic para 11,25%.

Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa das instituições financeiras é de um crescimento de 1,6% neste ano e de 2% para 2025, 2026 e 2027. No terceiro trimestre do ano passado, a economia brasileira cresceu 0,1% em relação ao trimestre anterior e acumulou uma alta de 3,2% entre janeiro e setembro.

Além disso, o dólar é previsto para encerrar o ano em R$ 4,92 e atingir R$ 5 no fim de 2025. Estas previsões são importantes indicadores para investidores e agentes econômicos, influenciando suas decisões e estratégias.

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