De forma inédita, a Cúpula permitiu a interação de grupos de engajamento com chanceleres, ministros e presidentes de Bancos Centrais das principais economias do mundo, possibilitando a apresentação de demandas da sociedade civil de diversas partes do globo. O presidente destacou que a economia e a política internacional não devem ser monopólio de especialistas ou burocratas, mas sim algo presente no cotidiano de todos, impactando diretamente as possibilidades de cada indivíduo.
Durante seu discurso, Lula enfatizou a importância do empoderamento feminino na economia, da igualdade racial e do combate às mudanças climáticas, ressaltando o papel do G20 nesses aspectos. Ele também mencionou a necessidade de um diálogo mais aberto entre os governos e a sociedade, a fim de combater a desigualdade econômica e política agravada pelo neoliberalismo.
Além disso, o presidente defendeu a discussão de medidas que visem reduzir o custo de vida e promover jornadas de trabalho mais equilibradas, comprometendo-se a levar as recomendações da Cúpula para os demais líderes do G20. Lula encerrou seu pronunciamento ressaltando a importância do pilar social do G20 e a necessidade de um engajamento constante da cidadania.
A África do Sul, que assumirá a presidência rotativa do G20 em breve, afirmou o compromisso de manter a proposta brasileira do G20 Social e de envolver os movimentos sociais nas discussões. O chanceler sul-africano destacou a importância de reverter o desequilíbrio de recursos destinados ao combate às mudanças climáticas e promover um futuro sustentável para as próximas gerações.