Prates ressaltou que a decisão sobre um possível reajuste nos preços dos combustíveis dependerá do comportamento de cada um deles, ou seja, da gasolina e do diesel. No entanto, ele destacou que a atual política de preços, que não se limita apenas à Petrobras, mas também ao país como um todo, tem sido eficiente e pode ajudar a reduzir os efeitos das variações internacionais.
“Na guerra, provavelmente vai ter aumento de volatilidade. [Haverá] variações muito especulativas em cima disso aí e [a situação] vai mostrar como é útil e como está dando certo a política de preços atual, pelo menos da Petrobras, como ela é capaz de mitigar um pouco esses efeitos”, afirmou Prates durante um evento organizado pela Câmara de Comércio Noruega e Brasil.
O presidente da estatal enfatizou que a Petrobras não está se preparando especificamente para essa situação, mas que está agindo de acordo com o que já vem realizando. Segundo ele, não há muito mais a ser feito além de acompanhar os preços, especialmente do diesel, e se organizar de acordo com essa dinâmica. Caso seja necessário, a empresa fará os ajustes necessários.
É importante ressaltar que o mercado internacional do petróleo é muito influenciado por eventos geopolíticos, como conflitos na região do Oriente Médio. A instabilidade decorrente dessas situações pode levar a oscilações significativas nos preços do petróleo, o que acaba afetando as economias dos países importadores, como é o caso do Brasil.
Nesse sentido, a Petrobras, como uma das maiores empresas do setor petrolífero do país, tem a responsabilidade de acompanhar de perto essas mudanças e agir de forma estratégica para minimizar os impactos negativos. A política de preços adotada pela empresa nos últimos anos tem se mostrado eficiente nesse sentido, pois permite que ela ajuste os valores dos combustíveis de acordo com as flutuações do mercado internacional, garantindo assim a estabilidade necessária para o país.
Em resumo, a guerra no Oriente Médio pode sim causar instabilidade nos preços do petróleo, o que consequentemente pode impactar nos preços dos combustíveis no Brasil. No entanto, a Petrobras está confiante em sua política de preços e acredita que ela continuará sendo eficaz na mitigação dos efeitos dessas variações internacionais.
