Os investimentos da estatal neste período somaram R$ 23,7 bilhões (cerca de US$ 4,1 bilhões) e foram majoritariamente direcionados a projetos no pré-sal, com foco nos campos de Búzios e Atapu, localizados na Bacia de Santos, ao largo da costa do Rio de Janeiro. Esta escolha estratégica demonstra a aposta da Petrobras em um dos segmentos mais promissores da sua operação, que promete continuar a ser um pilar fundamental para futuras receitas.
Além disso, a Petrobras apresentou uma geração de caixa vigorosa, com um EBITDA ajustado de R$ 61 bilhões (aproximadamente US$ 10,5 bilhões) e um Fluxo de Caixa Operacional (FCO) de R$ 49,3 bilhões (cerca de US$ 8,5 bilhões). O FCO é um indicativo importante, pois reflete a liquidez gerada pelas operações da empresa e sua capacidade de financiar novos projetos sem depender excessivamente de capital externo.
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, comentou sobre os resultados, enfatizando a robustez das operações e a habilidade da empresa em superar desafios. Ela destacou que a produção aumentou em 5,4% em comparação ao último trimestre de 2024, o que contribuiu significativamente para o resultado financeiro expressivo e para o aumento do caixa. Esse resultado também abre espaço para um planejamento de investimentos futuros, além de possibilitar a remuneração dos acionistas.
Outro dado relevante é que a Petrobras pagou R$ 65,7 bilhões em tributos durante este período, reforçando seu papel como uma importante fonte de arrecadação para o governo. Em linha com os resultados positivos, o Conselho de Administração da empresa aprovou o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio, que totalizam R$ 11,72 bilhões, antecipando a remuneração aos acionistas no exercício de 2025. Esses fatos substanciam não apenas a saúde financeira da Petrobras, mas também seu compromisso com os investidores e com o desenvolvimento sustentável da economia brasileira.