O aumento na produção de petróleo foi essencial para mitigar os efeitos da queda de 10% nos preços do barril de Brent durante o trimestre. Excluindo eventos não recorrentes, o lucro ajustado foi de R$ 23,2 bilhões, resultado que se aproxima do desempenho observado no trimestre anterior. O EBITDA ajustado da empresa alcançou R$ 57,9 bilhões, mostrando robustez nas operações. O fluxo de caixa operacional, uma métrica importante para avaliar a eficiência financeira da empresa, somou R$ 42,4 bilhões, impulsionado pela maior produção de petróleo e gás. A companhia também investiu R$ 25,1 bilhões em seu Capex, com foco em projetos no pré-sal.
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou o compromisso da empresa em acelerar investimentos em projetos de alta atratividade, revelando um crescimento de 49% nos investimentos no primeiro semestre, que totalizaram R$ 48,8 bilhões. Durante o segundo trimestre, a produção foi de 2,3 milhões de barris por dia, um aumento de 5% em relação ao trimestre anterior e uma melhora de 8% sobre o mesmo período do ano passado.
No cenário fiscal, a Petrobras contribuiu de maneira significativa para a economia nacional, totalizando R$ 66 bilhões em tributos pagos a governos estaduais e municipais, além de aprovar R$ 8,7 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio. Fernando Melgarejo, diretor financeiro da empresa, comentou sobre a performance operacional, que foi beneficiada pela implementação de novos sistemas de produção e pela melhoria na eficiência dos campos, permitindo um aumento na produção de óleo e gás apesar da oscilação nos preços internacionais.
A companhia também viu sua dívida bruta crescer para US$ 68,1 bilhões, em parte devido ao aumento na arrendamento de plataformas e ao início das operações de novos navios-plataforma, que adicionaram capacidade significativa à produção. Em termos de exploração, a Petrobras confirmou uma nova descoberta no pré-sal e avançou na aquisição de blocos exploratórios na Margem Equatorial.
Além disso, a empresa fez progressos na conclusão da Refinaria Abreu e Lima, com contratos assinados para aumentar sua capacidade de refino em 2026. Em resumo, a Petrobras ilustra sua resiliência e potencial de crescimento contínuo em um ambiente desafiador.