ECONOMIA – Ministro de Minas e Energia cria grupo de trabalho para acompanhar impactos do ataque do Irã a Israel no mercado de petróleo


O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, convocou uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (15) para anunciar a criação de um grupo de trabalho que irá monitorar possíveis impactos do ataque do Irã a Israel no mercado nacional de petróleo. Segundo Silveira, o Brasil, assim como todos os outros países, é afetado por restrições na produção e comercialização de petróleo.

Logo cedo, o ministro coordenou uma reunião para avaliar a situação internacional e acompanhar as variações nos preços do barril de petróleo no mercado global. Silveira ressaltou a importância de estar atento e declarou ter criado um grupo de monitoramento específico para acompanhar as oscilações do preço do petróleo cru.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de escalada da tensão no Oriente Médio, Silveira se mostrou cauteloso, afirmando que não há elementos concretos que indiquem um confronto mais intenso entre as partes envolvidas. No entanto, o ministro afirmou que o Brasil está se preparando para enfrentar um cenário mais crítico, mantendo contato com a Petrobras e distribuidoras de combustíveis.

Durante a coletiva, Silveira também abordou a necessidade de transição energética para uma economia mais sustentável, com redução da dependência de combustíveis fósseis. Ele destacou a importância do uso de fontes renováveis de energia, como hidrelétricas, eólicas, solares, biodiesel e etanol.

O ministro enfatizou a importância do financiamento para essa transição energética, defendendo que países mais desenvolvidos devem contribuir para que nações em desenvolvimento consigam avançar nesse sentido. Ele ressaltou a necessidade de cumprir acordos internacionais, como o Acordo de Paris, para promover a sustentabilidade e combater as mudanças climáticas.

Silveira também alertou para a necessidade de uma abordagem global na gestão da sustentabilidade, destacando que o carbono não reconhece fronteiras e que é fundamental a cooperação entre os países para enfrentar os desafios ambientais comuns. O ministro encerrou a coletiva destacando que a atuação conjunta é essencial para o sucesso da transição energética e para a preservação do meio ambiente.

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