Durante o Almoço Anual de Dirigentes de Bancos, evento que reúne os principais líderes do setor bancário, o ministro destacou a necessidade de persuadir todos os envolvidos sobre a essencialidade dessa tarefa. Haddad afirmou que é fundamental convencer os ministros e o Congresso Nacional a adotarem medidas de contenção do gasto público, a fim de melhorar as contas públicas.
Em relação às alianças políticas, o ministro mencionou o apoio recebido do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, para o alcance desse objetivo. Haddad revelou que um pacote de corte de gastos obrigatórios, no valor de R$ 70 bilhões, deve ser votado pelo Congresso Nacional até o final do ano.
Durante suas declarações, o ministro ressaltou a importância da correção das distorções do sistema tributário e alertou sobre as possíveis consequências de isenções fiscais. Haddad também elogiou o trabalho realizado pelo Congresso no ano anterior para controlar o gasto primário do país, que engloba as despesas do governo com a prestação de serviços à população.
Além disso, o ministro destacou que prevê mudanças no pacote apresentado para 2025, enfatizando a natureza democrática do sistema. Ele ainda abordou a incerteza presente no cenário internacional, especialmente com a possível volta de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. Esses desafios e perspectivas apontados por Haddad refletem a complexidade do momento econômico e político enfrentado pelo país.