ECONOMIA – Ministro da Fazenda levará “abraço de Lula” ao papa por taxação dos super-ricos em visita à Itália

Na manhã desta quarta-feira (5), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, iniciou sua visita à Itália com o objetivo de se reunir com o papa Francisco para discutir a taxação dos super-ricos. Em uma entrevista coletiva, Haddad afirmou que levará um abraço do presidente Lula ao pontífice e que pretende abordar temas sociais importantes para o Brasil.

Após um encontro com o ministro das Finanças da Espanha, Carlos Cuerpo, na embaixada brasileira em Roma, Haddad ressaltou a disposição do governo brasileiro em colaborar com o Vaticano em questões relacionadas ao sentimento de fraternidade, paz e liberdade. Além da taxação dos super-ricos, o ministro também tem em pauta a discussão sobre a tragédia climática no Rio Grande do Sul e o endividamento dos países mais pobres.

Em relação à taxação dos super-ricos, Haddad destacou que a proposta brasileira apresentada no G20 é um ponto de partida para um sistema tributário global mais justo. O ministro ressaltou a importância do apoio de países como França, Espanha, Bélgica, Colômbia e União Africana para o debate profundo e informado sobre o tema.

Após a audiência com o papa, Haddad participará de uma conferência sobre a crise da dívida no Sul Global, onde irá reforçar o compromisso do Brasil em buscar soluções para a crise da dívida pública enfrentada por países em desenvolvimento. O Fundo Monetário Internacional e a Organização das Nações Unidas alertaram para a gravidade da situação, especialmente após a pandemia de covid-19.

Durante a reunião com o ministro de Finanças da Espanha, Haddad definiu a conclusão do acordo Mercosul–União Europeia como uma pauta importante e que vai além dos aspectos econômicos, abrangendo também a defesa da democracia. O ministro brasileiro enfatizou a importância da parceria entre os países para fortalecer os negócios e as relações em diversas áreas.

Em resumo, a visita de Fernando Haddad à Itália representa um importante passo para a busca de soluções globais para questões econômicas e sociais, com a busca por apoio do Vaticano, discussões sobre a taxação dos super-ricos e o fortalecimento de parcerias internacionais, como o acordo Mercosul–União Europeia.

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