“A gente vai ter essa conta até o fim do mês. Esse mês ainda a gente vai ter a conta, tá bom?”, afirmou o ministro ao chegar ao ministério, onde concedeu entrevista a jornalistas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também se pronunciou sobre o assunto, garantindo que vai cumprir a promessa de governo de garantir a isenção para o trabalhador que ganha até dois salários mínimos. “As pessoas que ganham até 2 salários mínimos não vão pagar imposto de renda. Nós vamos fazer o que prometemos”, declarou Lula em uma rede social.
No entanto, a necessidade de revisão se dá devido ao fato de que, sem a atualização da tabela de isenção, os trabalhadores que recebem mais de dois salários mínimos voltarão a ser tributados, já que a faixa de isenção ainda permanece na tabela em R$ 2.112, de acordo com dados da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco Nacional).
Além disso, o desconto automático de R$ 528 no salário também causou impacto, reduzindo a faixa de isenção para R$ 2.640, equivalente a dois mínimos em 2023. Portanto, a revisão da tabela se faz necessária para garantir a equidade fiscal para os contribuintes.
Fernando Haddad evitou comentar sobre possíveis acordos para a revogação da medida provisória que reonera a folha de pagamentos de alguns setores da economia. A medida, editada no fim do ano passado, traz a reoneração gradual de 17 setores beneficiados com descontos na contribuição para a Previdência Social.
Com a expectativa de anúncio da nova tabela de isenção até o fim do mês, aguarda-se por mais detalhes sobre as mudanças e o impacto que elas terão para os contribuintes. A revisão da tabela é aguardada com grande expectativa pelos trabalhadores que se encontram na faixa de isenção e poderá representar um alívio financeiro para essa parcela da população.