Durante um ato público em São Leopoldo do Sul, região metropolitana de Porto Alegre, Haddad explicou que o acordo garante um fluxo adicional de R$ 11 bilhões para o Rio Grande do Sul, com a possibilidade de ampliação dos termos para torná-los mais favoráveis. O ministro ressaltou que outros estados em processo de negociação de dívidas com a União também serão beneficiados, com medidas semelhantes às concedidas ao Rio Grande do Sul.
Segundo Haddad, o governador do estado foi informado de que quaisquer benefícios concedidos a outros entes federativos terão reflexo no contrato de dívida do Rio Grande do Sul. O ministro enfatizou que, embora a suspensão da dívida seja uma medida importante, não será suficiente para resolver o problema monumental enfrentado pelo estado.
A suspensão da dívida do Rio Grande do Sul foi anunciada na segunda-feira (13) e já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, devendo passar com facilidade no Senado Federal. Além da suspensão das parcelas, os juros que corrigem a dívida serão zerados pelo mesmo período, resultando em uma economia de R$ 12 bilhões.
Com o alívio financeiro proporcionado pela suspensão da dívida, o estado terá recursos adicionais para investir em ações de reconstrução e apoio às famílias afetadas pela tragédia. Haddad destacou a importância da solidariedade e da união de esforços para enfrentar os desafios decorrentes da situação de emergência no Rio Grande do Sul.