Durante uma entrevista coletiva, o ministro ressaltou que todas as iniciativas em discussão têm como objetivo principal proteger as famílias do assédio advindo das publicidades de apostas esportivas. Para tanto, ele informou que realizará uma reunião ainda nesta terça-feira (1º) com o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) e a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) para debater diversas questões, incluindo a publicidade das bets.
Além disso, Haddad mencionou a divulgação iminente de uma lista de sites de apostas que serão suspensos nos próximos dias, caso não solicitem autorização para operar no Brasil. O ministro enfatizou que um prazo de 10 dias será concedido para que os usuários verifiquem seus saldos e solicitem a restituição de valores depositados nas casas de apostas.
Outra medida em estudo é a possibilidade de estabelecer um limite para os pagamentos de apostas online via PIX. Haddad revelou que já conversou com o presidente da Febraban, Isaac Sidney, por telefone e planeja discutir pessoalmente com ele para tomar uma decisão a respeito desse assunto.
O ministro concluiu ressaltando que as bets credenciadas poderão continuar operando, desde que cumpram as exigências legais. No entanto, aquelas que não se credenciarem até o final do ano ou não cumprirem as obrigações estabelecidas serão retiradas do ar. Com todas essas medidas em curso, Fernando Haddad busca garantir a segurança das famílias brasileiras e coibir o assédio publicitário das apostas esportivas nos meios de comunicação do país.
