Fávaro ressaltou que o arroz apresentou uma significativa queda de preço, chegando a valores abaixo de R$ 20 em algumas regiões do país. Ele enfatizou que essa redução atende às necessidades de controle inflacionário e, portanto, na visão do ministro, não há urgência em realizar outro leilão de arroz. O foco agora seria estimular a produção nacional.
No mês passado, o governo havia promovido um leilão público para a compra de arroz importado, porém a licitação foi cancelada devido a questionamentos sobre a capacidade técnica e financeira das empresas vencedoras. O ministro afirmou que o edital para um novo leilão já está pronto e pode ser retomado se os preços voltarem a subir sem justificativa.
O objetivo da compra pública de arroz seria garantir o abastecimento e estabilizar os preços do produto no mercado interno, que sofreram uma alta de até 100% após as enchentes no Rio Grande do Sul. O estado é responsável por cerca de 70% da produção de arroz consumido no Brasil.
Além disso, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou que a decisão sobre a realização da compra pública cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governo lançou, no mesmo dia, o Plano Safra 2024/2025 para o financiamento da agropecuária empresarial, com recursos totais de R$ 400,59 bilhões, e o Plano Safra da Agricultura Familiar, com R$ 76 bilhões destinados ao crédito rural no âmbito do Pronaf.