Para o ano de 2025, houve uma queda nas expectativas, passando de 3,97% para 3,91%. Já para 2026, a projeção se manteve estável em 3,6%. Apesar da estimativa para o ano corrente estar acima da meta de inflação, que é de 3%, ela se encontra dentro da margem de tolerância estabelecida em 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, com limites de 1,5% e 4,5%, respectivamente.
A partir de 2025, será implementado o sistema de meta contínua, o que dispensará a necessidade de o Conselho Monetário Nacional (CMN) definir metas anuais de inflação. A meta contínua foi fixada em 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), houve uma melhoria nas expectativas do mercado financeiro. As projeções apontam um crescimento de 2,23% para 2024, ascendendo em relação aos 2,2% projetados anteriormente. Já para 2025, a expectativa de crescimento do PIB é de 1,89%, e para 2026 se mantém em 2%.
No que diz respeito à taxa básica de juros (Selic), as previsões permanecem estáveis, com a taxa em 10,50% para 2024. Para 2025, houve um aumento de 9,75% para 10%, e para 2026 a taxa permanece em 9%. A taxa Selic é o principal instrumento utilizado pelo Banco Central para atingir a meta de inflação.
Além disso, as projeções para o câmbio indicam que o dólar encerrará 2024 cotado a R$ 5,31, um valor levemente superior ao projetado na semana anterior. Para 2025 e 2026, as estimativas para o valor do dólar se mantêm estáveis em R$ 5,30 e R$ 5,25, respectivamente. Em julho, a inflação do país foi impulsionada principalmente pelo aumento dos preços da gasolina, passagens aéreas e energia elétrica, resultando em 0,38%, de acordo com o IBGE. Em um período de 12 meses, o IPCA acumulou 4,5%, atingindo o limite superior da meta de inflação estabelecida.