O Boletim Focus, que é divulgado semanalmente pelo Banco Central, também trouxe estimativas para os próximos anos. Para 2025, a projeção é de um IPCA de 4,34%, enquanto para 2026 a expectativa é de 3,78%. No entanto, a previsão para 2024 está acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central, que é de 3% para este ano, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, um intervalo entre 1,5% e 4,5%.
Além disso, a reportagem destaca que a partir de 2025 entrará em vigor o sistema de meta contínua, o que elimina a necessidade do Conselho Monetário Nacional definir uma meta de inflação anualmente. O centro da meta contínua será de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
No que diz respeito à taxa básica de juros, conhecida como Selic, a expectativa é de que ela encerre o ano em 11,75%, mantendo a previsão das últimas oito semanas. O Comitê de Política Monetária do Banco Central utiliza a Selic como principal instrumento para buscar o cumprimento da meta de inflação.
Outro fator relevante destacado pelo Boletim Focus é a alta do dólar, que tem impactado a economia brasileira nas últimas semanas. O mercado prevê que a moeda norte-americana encerre o ano de 2024 cotada a R$5,70, representando um aumento em relação às projeções anteriores.
Em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), as estimativas também mostram um cenário mais otimista. Para 2024, a expectativa é de um crescimento de 3,17%, um aumento em relação à previsão da semana passada de 3,10%. Para os anos seguintes, as projeções indicam um crescimento de 1,95% em 2025 e 2% em 2026.
Diante desse panorama, o mercado financeiro se mostra atento às variáveis econômicas e busca se preparar para os desafios e oportunidades que podem surgir nos próximos anos.