No entanto, em 2023 a economia brasileira superou as expectativas, registrando um crescimento de 2,9%, atingindo um valor total de R$ 10,9 trilhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a cotação do dólar para o fim deste ano é estimada em R$ 5,33, com perspectiva de chegar a R$ 5,30 no final de 2025.
No que diz respeito à inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta, com a previsão para 2024 passando de 4,25% para 4,26%. Para os anos seguintes, as projeções são de 3,92% em 2025, 3,6% em 2026 e 3,5% em 2027. Esses números estão dentro da margem de tolerância estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Para controlar a inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Após um ciclo de reduções que ocorreu de agosto de 2023 a maio de 2024, a taxa se manteve estável nas últimas reuniões. A próxima decisão sobre a Selic está marcada para setembro.
Com a manutenção da Selic e as projeções de queda da taxa para os próximos anos, espera-se que o crédito fique mais barato, incentivando a produção e o consumo. No entanto, os bancos consideram outros fatores além da Selic na definição dos juros cobrados dos consumidores, o que pode afetar a expansão da economia.
Em resumo, as previsões positivas para o crescimento econômico e o controle da inflação indicam um cenário favorável para a economia brasileira nos próximos anos, com o desafio de manter o equilíbrio entre o controle dos preços e o estímulo à atividade econômica. A expectativa é de que as medidas adotadas pelo Banco Central contribuam para uma recuperação sólida e sustentável do país.