Haddad esclareceu que o Executivo busca garantir a soberania nacional e que a legislação brasileira será aplicada para resguardar os interesses locais frente à interferência de Washington, que considera inaceitável. Ele fez um apelo por união entre empresários e governadores de estados que também se sentirão impactados pela medida. O ministro destacou que a defesa dos interesses regionais é uma responsabilidade de todos, e que a política interna não deve atrapalhar os esforços de estabilização econômica.
Além disso, Haddad criticou a postura de alguns setores da oposição, citando declarações de figuras políticas que fazem ameaças ao processo democrático e à soberania do país. Para ele, a divisão entre economia e política é crucial neste momento, e a maior rivalidade interna não deve atrapalhar o progresso das medidas necessárias para proteger o Brasil.
Haddad também esclareceu que a reunião entre o governo brasileiro e o secretário do Tesouro dos EUA já tem data marcada: será no próximo dia 13. Ele acredita que a qualidade do diálogo pode eventualmente levar a um entendimento mais profundo entre os dois países, preservando um relacionamento que já existe há mais de 200 anos.
O ministro ainda abordou a importância de uma abordagem conjunta com os demais países da América do Sul, argumentando que a taxação afeta todos os membros de um bloco econômico e que o Brasil não deve ser tratado de forma isolada em relação a seus vizinhos.
Com isso, o governo brasileiro se prepara para enfrentar os desafios impostos por medidas externas, ao mesmo tempo em que busca unir forças locais para garantir um futuro econômico mais estável e integrado.