Alban expressou otimismo ao comentar a disposição de ambas as partes em buscar um acordo: “O anúncio do início das negociações sobre o tarifaço, com disposição real das duas partes para alcançar um acordo, é um passo relevante. Acreditamos que teremos uma solução que vai devolver previsibilidade e competitividade às exportações brasileiras, fortalecendo a indústria e o emprego no país”. Essa declaração destaca a expectativa de melhorias nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, que culpa alta competitividade das exportações brasileiras por uma série de tensões comerciais.
Após o encontro entre Lula e Trump, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, anunciou que uma reunião inicial entre as diplomacias dos dois países para discutir a revisão do tarifaço ocorreria ainda no mesmo dia. Vieira liderará as negociações juntamente com Márcio Fernando Elias Rosa, secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Do lado americano, Marco Rubio, secretário de Estado, e Scott Bessent, secretário do Tesouro, estarão à frente das negociações.
Essas discussões surgem em um contexto onde, em julho, o governo americano impôs uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros destinados ao mercado norte-americano, uma medida que gerou preocupação entre os exportadores e impactou diversas indústrias no Brasil. Além disso, a administração Trump havia revogado vistos de viagem e aplicado outras sanções a alguns ministros do governo brasileiro e membros do Supremo Tribunal Federal (STF), o que só intensificou as tensões entre os países. A expectativa agora é que as reuniões possam resultar em um acordo que beneficie ambas as nações e estabilize o comércio bilateral.









