ECONOMIA –

Liquidação do Banco Master Impacta Levemente Mercado Financeiro e Dólar Cai Após Alta Anterior

A recente liquidação extrajudicial do Banco Master trouxe impactos moderados ao mercado financeiro, refletindo uma situação de incerteza. Diferentemente do esperado, a desvalorização das ações bancárias não provocou uma queda acentuada nos índices da bolsa. Na terça-feira (18), o Ibovespa, principal indicador da B3, fechou em 156.522 pontos, uma retração de 0,3%. Apesar de ter registrado uma queda inicial de 0,7% nas primeiras horas de negociação, o índice conseguiu se recuperar parcialmente ao longo do dia.

O movimento negativo nas ações de instituições financeiras está fortemente atrelado às flutuações das bolsas norte-americanas, que enfrentaram um dia turbulento, especialmente por conta de incertezas relacionadas ao setor de inteligência artificial. Esses fatores acabaram pressionando o desempenho do mercado local, embora a oscilação no cenário financeiro não tenha sido das mais drásticas.

No que diz respeito ao mercado de câmbio, o dólar comercial apresentou variações. Seu preço finalizou na terça a R$ 5,318, com uma leve queda de R$ 0,014, ou 0,26%. Durante a manhã, a moeda americana chegou a ser negociada a R$ 5,34, mas, a partir das 13h20, inverteu sua trajetória, estabilizando-se na faixa de R$ 5,31 ao término das operações do dia.

Sem a divulgação de indicadores econômicos significativos, o dólar teve um desempenho misto em relação a outras moedas de países emergentes. Ele se valorizou frente ao peso chileno, mas perdeu valor em relação ao peso colombiano e ao peso mexicano. Esse tipo de movimento ilustra a volatilidade do mercado em condições de incerteza.

Os investidores estão agora atentos aos dados econômicos dos Estados Unidos, que serão divulgados nos próximos dias, após um período de 40 dias com a suspensão de atividades do governo. A ata da última reunião do Federal Reserve, programada para ser publicada na quarta-feira (19), e os dados sobre o emprego, que saem na quinta-feira (20), serão cruciais para orientar as expectativas em relação a possíveis cortes nas taxas de juros, que podem ocorrer em dezembro. Essa expectativa está moldando o sentimento dos investidores, que permanecem cautelosos diante dos desafios globais.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo