Dentre os investimentos captados, R$ 75,6 bilhões foram destinados a Capex, ou despesas de capital, enquanto R$ 24,4 bilhões se referem a Opex, ou despesas operacionais. Essa robusta movimentação no mercado não apenas injectou recursos na economia, mas também teve um impacto positivo no mercado de trabalho, gerando mais de 710 mil empregos, tanto diretos quanto indiretos, em diversas regiões do país.
Um dos setores que mais se destacou durante os leilões foi o de transportes, especialmente com a concessão de rodovias. Nove leilões realizados em 2025 atraíram investimentos da ordem de R$ 59,6 bilhões, com quatro deles sendo organizados pelo governo federal. No entanto, outros setores também se mostraram ativos. O setor portuário, por exemplo, contabilizou quatro leilões, totalizando investimentos de R$ 2,2 bilhões. Já na área de saneamento, cinco leilões geraram um montante expressivo de R$ 22,2 bilhões.
Além destes, cinco leilões florestais foram realizados, visando não apenas o desenvolvimento econômico, mas também a proteção ambiental e o benefício de regiões vulneráveis. Esses projetos buscaram envolver comunidades locais e incluíram critérios que priorizavam o investimento social nas áreas concedidas. Um dos leilões focou no incentivo ao aproveitamento de créditos de carbono referentes à restauração de áreas degradadas, totalizando R$ 290 milhões em investimentos.
No campo do petróleo, um marco foi alcançado com o maior leilão já efetivado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), que comercializou 74,5 milhões de barris de petróleo da União, arrecadando a impressionante quantia de R$ 28 bilhões. Também foram realizadas concessões relacionadas à iluminação pública e à mobilidade, como as de linhas de trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em São Paulo.
Para o segundo semestre, a B3 já sinaliza a realização de mais 16 leilões, além de nove pré-reservas, mantendo a expectativa de movimentação financeira e de geração de emprego em um cenário otimista para a economia brasileira.
