ECONOMIA – Inflação fecha o ano em 4,71%, acima da meta estipulada pelo CMN, impulsionada pelo grupo de alimentação e bebidas.



O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) encerrou o ano com uma taxa de 4,71%, de acordo com dados divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta taxa é praticamente igual à registrada no ano anterior, que foi de 4,72%, ficando ligeiramente acima da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,50%.

O grupo de alimentação e bebidas foi o principal responsável por impulsionar a taxa de inflação neste período, com um aumento acumulado de preços de 8%. Alguns dos produtos que mais contribuíram para essa alta foram óleos e gorduras (20,42%), carnes (19,48%), frutas (14,18%), bebidas (13,11%), leites e derivados (11,10%) e cereais, leguminosas e oleaginosas (10,04%).

Além disso, os grupos de despesa em saúde e cuidados pessoais (6,03%) e educação (6,82%) também apresentaram aumentos significativos ao longo do ano. Os demais grupos de despesas demonstraram as seguintes taxas de variação: despesas pessoais (5,12%), habitação (3,44%), comunicação (2,99%), transportes (2,32%), vestuário (2,25%) e artigos de residência (0,83%).

Em relação ao mês de dezembro, o IPCA-15 registrou uma taxa de 0,34%, abaixo da prévia do mês anterior (0,62%) e do mesmo período do ano passado (0,40%). Dos nove grupos de despesas analisados, cinco apresentaram alta na prévia de dezembro.

Segundo o IBGE, o grupo de alimentação e bebidas teve o maior impacto no mês, com uma inflação de 1,47%, influenciada por itens como óleo de soja (9,21%), alcatra (9,02%), contrafilé (8,33%) e carne de porco (8,14%). Outros grupos, como despesas pessoais (1,36%) e transportes (0,46%), também contribuíram para este resultado.

Destaca-se ainda que o grupo habitação apresentou uma deflação de 1,32% em dezembro, impactado principalmente pela queda no preço da energia elétrica residencial. O IPCA-15 trimestral, também conhecido como IPCA-E, registrou uma taxa de 1,51% no período analisado pelo IBGE.

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