ECONOMIA – Índice Geral de Preços sobe 1,52% em outubro, impulsionado por demanda global e efeitos climáticos adversos, divulga FGV/Ibre.



O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) teve um aumento significativo de 1,52% em outubro, superando o resultado do mês anterior, que registrou uma alta de 0,62%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre) nesta quarta-feira (30). No acumulado do ano, o indicador apresenta um avanço de 4,20%, e nos últimos 12 meses, a variação atingiu 5,59%.

O economista do Ibre, Matheus Dias, explicou que no mês de outubro, além dos efeitos climáticos adversos, houve um impacto significativo da demanda global por commodities. A elevação dos preços de bovinos, carne bovina e minério de ferro, produtos de exportação que registraram um aumento expressivo no volume exportado, foi um dos fatores que mais contribuíram para o aumento do índice.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também teve um aumento expressivo em outubro, registrando uma elevação de 1,94% em comparação com o mês anterior. O grupo de Bens Finais teve uma taxa de 1,36% de variação, sendo impactado principalmente pelo subgrupo de alimentos processados. Já no grupo de Bens Intermediários, houve um avanço de 0,13%, enquanto as Matérias-Primas Brutas tiveram uma elevação de 4,59%.

No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a variação foi de 0,42% em outubro, com cinco das oito classes de despesa apresentando alta. Destaque para as influências da tarifa de eletricidade residencial, hortaliças e legumes, e calçados. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou um aumento de 0,67% no mês, com aceleração nos grupos de materiais e equipamentos e serviços.

Com esses dados, é possível observar que a economia brasileira está passando por um período de aumento nos preços, principalmente impulsionado pela demanda internacional e pelas condições climáticas adversas. Este cenário pode impactar diversas áreas da economia, como o setor de aluguel de imóveis e de construção civil, que dependem diretamente de índices como o IGP-M e o INCC para a correção de contratos.

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