Dentre as 24 atividades da indústria pesquisadas, treze apresentaram deflação em novembro. As principais quedas foram observadas nas indústrias extrativas (-7,09%), em outros produtos químicos (-1,36%) e no setor de veículos (-0,12%). Por outro lado, dez atividades registraram inflação, com destaque para alimentos (0,56%) e refino de petróleo e biocombustíveis (0,83%). O setor de borracha e plástico manteve os mesmos preços de outubro.
Ao analisar as quatro categorias econômicas da indústria, foi observada uma deflação de 0,40% em bens de capital, que consistem nas máquinas e equipamentos usados no setor produtivo. Os bens intermediários, que são os insumos industrializados utilizados no setor produtivo, registraram uma deflação de 0,66%, enquanto os bens de consumo semi e não duráveis tiveram uma queda de 0,18% nos preços. Já os bens de consumo duráveis apresentaram inflação de 0,31%.
Essa deflação no IPP reflete a dinâmica dos preços na economia brasileira, impactando tanto o setor produtivo quanto o consumidor final. A queda nos preços de alguns produtos industriais e a inflação em outros setores sinaliza movimentos distintos dentro da indústria, o que pode indicar mudanças na demanda e na produção. Esse cenário merece atenção e análise por parte dos economistas e gestores de políticas públicas, visando compreender os possíveis impactos no mercado e na economia como um todo.