ECONOMIA – Impacto do clima adverso nas plantações pode afetar preços dos alimentos até 2024, alerta economista da Ceagesp. Produtores rurais em alerta.



A resiliência dos produtores de alimentos está sendo testada pelas variações súbitas do clima no país. Thiago de Oliveira, economista da Ceagesp, alerta que os eventos climáticos podem impactar os preços do varejo até 2024. As mudanças bruscas de temperatura e a seca facilitam a disseminação de fogo, o que preocupa os produtores.

O economista destaca que os cítricos, como laranjas e limões, são os mais afetados, pois o clima seco e instável pode prejudicar a produtividade e afetar o tempo de colheita. Além disso, a presença do Cancro Cítrico tem sido um desafio para os produtores, levando à erradicação de milhões de pés este ano.

Oliveira aponta que se as condições de umidade não melhorarem, os custos de produção devem aumentar significativamente, refletindo nos preços tanto no atacado quanto no varejo. As hortaliças, que tiveram boa oferta recentemente devido ao clima seco, também podem ser impactadas nos próximos meses.

O ano passado foi marcado por inconstâncias climáticas, dificultando o planejamento dos produtores. A oscilação nas sazonalidades afeta principalmente os pequenos produtores, que têm menos recursos para lidar com imprevistos. A expectativa é que os preços de frutas e verduras sejam impactados nos próximos meses, devido à instabilidade climática.

As queimadas no estado de São Paulo, favorecidas pelo tempo seco, têm sido um desafio adicional para os produtores. Equipes de combate a incêndios têm trabalhado intensamente para conter os focos de incêndio, que diminuíram significativamente nas últimas semanas. A Defesa Civil mantém cuidados para evitar novas queimadas e monitora as áreas atingidas.

Apesar dos desafios enfrentados pelos produtores de alimentos devido às condições climáticas adversas, há uma perspectiva positiva com relação à produção, desde que as chuvas se distribuam de forma adequada. A incerteza do clima futuro coloca em alerta os agricultores, que precisam estar preparados para lidar com imprevistos e prejuízos nos próximos anos.

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