Com um patamar apenas 2% acima do registrado há cinco anos, em 2019, o mercado financeiro fecha o ano com um saldo positivo, lembrando a queda vertiginosa que ocorreu devido à pandemia de covid-19. Em 2024, o Ibovespa recuou 9,35%, sendo que 75% dessa queda ocorreu nos últimos 20 dias.
No âmbito das empresas, a Aeris, Brasken e Azevedo & Travassos tiveram desvalorizações significativas ao longo do ano, acarretando quedas expressivas em suas ações hoje. Por outro lado, as ações da Americanas apresentaram um aumento de 20,39%, compensando parte da queda anual.
Quanto ao dólar, a moeda norte-americana fechou em baixa de 0,22%, cotado a R$ 6,179. Com uma alta acumulada de 27,36% no ano, o dólar teve um desempenho volátil em 2024, sendo que foi vendido a R$ 4,891 no início do ano. O Banco Central teve um papel crucial na contenção do avanço das cotações, realizando leilões de dólares ao longo do mês de dezembro.
As incertezas em relação aos cortes de gastos públicos e às oscilações nos mercados internacionais foram fatores determinantes para a valorização do dólar ao longo do ano. A especulação financeira dos investidores e as mudanças nas políticas de juros nos Estados Unidos também impactaram a cotação da moeda.
O Boletim Focus elevou, pela nona vez consecutiva, a previsão do preço do dólar para 2025, estimando que a moeda alcance uma média de R$ 5,96 no próximo ano. Por fim, a LDO aprovada no Parlamento prevê uma taxa de câmbio média de R$ 4,98 para o mesmo período.
Com informações da Agência Reuters, a expectativa é de que a retomada das negociações na B3, marcada para o dia 02 de janeiro, ocorra em um cenário de estabilidade e tendência de alta nos mercados.
