A Bacia da Foz do Amazonas abrange uma extensa área no território marítimo, onde está localizado o bloco de petróleo e gás FZA-M-59. A região tem sido alvo de polêmicas entre a Petrobras e o Ibama. A ANP identificou 41 blocos com potencial de exploração na região, sendo que 34 estão sob concessão e nove em avaliação na Foz do Amazonas.
Os contratos de concessão para petróleo e gás natural no Brasil são divididos em duas fases: exploratória e de produção. A Petrobras já realizou perfurações na região da Margem Equatorial, com destaque para a descoberta de petróleo na Bacia Potiguar. Atualmente, 11 concessões estão em fase de produção na Bacia Potiguar.
Desde a década de 80, a Margem Equatorial brasileira tem sido alvo de pesquisas para descobertas de reservas de petróleo. Em 2015, a descoberta de grandes volumes de petróleo na Bacia Guiana Suriname despertou o interesse de investidores, mas as oportunidades ainda não foram testadas por poços.
A Petrobras planeja investir US$ 3,1 bilhões e perfurar 16 poços na Margem Equatorial nos próximos anos. No entanto, os riscos ambientais e as questões relacionadas à mudança climática levantam preocupações sobre a viabilidade desses projetos. Estudos indicam que não são necessários novos projetos de extração de combustíveis fósseis para atingir as metas climáticas, e a sociedade civil defende uma transição energética sem a expansão do petróleo. Até que essa transição ocorra, as reservas provadas de petróleo no país garantem a exploração.