ECONOMIA – Governo prevê cumprir meta de déficit fiscal zero em 2024 após acomodação dos gastos com Previdência e BPC.



Gastos com a Previdência Social e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) permaneceram estáveis em agosto e setembro, dando uma perspectiva positiva ao governo em relação à meta de déficit fiscal zero até 2024. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a equipe está mais tranquila com a evolução das despesas, destacando a importância das medidas adotadas pelo Senado para equilibrar as contas.

Em reunião com representantes de agências de classificação de risco em Nova York, Haddad ressaltou a importância do quarto Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado recentemente. Este relatório liberou R$ 1,7 bilhão em verbas, principalmente de fontes de receitas extras, contribuindo para a estabilidade dos gastos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).

Além disso, o ministro fez um apelo para que o Brasil seja elevado ao grau de investimento pelas agências de classificação de risco, enfatizando que o país possui um superávit comercial significativo e reservas internacionais expressivas. Haddad defendeu que a situação atual do país não condiz com sua classificação atual, que está abaixo do grau de investimento.

Em relação à inflação, o ministro destacou que a taxa continuará em queda nos próximos anos, acompanhada pela redução dos juros. Ele também ressaltou que a inflação de 2022 foi impactada pela redução de impostos sobre combustíveis, mas sem essa interferência, a inflação não oficial do ano teria sido mais elevada.

Nesta manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Haddad se reuniram com dirigentes das agências Standard & Poor’s e Moody’s, em preparação para o discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas que Lula fará na terça-feira (24). Os encontros visam fortalecer a imagem do Brasil no cenário internacional e destacar os avanços econômicos do país.

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