ECONOMIA – Governo mantém meta de déficit primário zero em 2024, mesmo com frustrações de receitas, diz secretário do Planejamento



Governo mantém meta de déficit primário zero em 2024, apesar de frustrações importantes de receitas

Em meio a frustrações importantes de receitas, o governo brasileiro permanecerá firme em seu compromisso de atingir um déficit primário zero em 2024, com a devida margem de tolerância. A declaração foi feita nesta segunda-feira (23) pelo secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Gustavo Guimarães, durante uma entrevista coletiva.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o novo arcabouço fiscal estabelecem uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. Com base nesse cenário, o Governo Central, composto pelo Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, terá a possibilidade de encerrar o ano de 2024 com um déficit primário de até R$ 28,75 bilhões.

Guimarães ressaltou que, apesar das críticas que o governo tem recebido do mercado financeiro em relação à capacidade de cumprir a meta, as estimativas estão próximas da realidade. Ele destacou os esforços do governo para manter o equilíbrio fiscal e assegurou que a meta de déficit primário zero em 2024 não será alterada.

O recente Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas trouxe boas notícias para o governo, ao descongelar R$ 1,7 bilhão do Orçamento de 2024 e reduzir a estimativa de déficit primário para R$ 28,3 bilhões. Esse valor é inferior ao limite mínimo da margem de tolerância estabelecida.

Apesar das incertezas e das críticas, o governo acredita na recuperação fiscal e econômica do país. Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, rebatendo as acusações de contabilidade criativa, afirmou que o crescimento econômico acima do previsto e medidas de arrecadação sobre os mais ricos garantirão as receitas necessárias para o cumprimento da meta fiscal.

Em resumo, o governo segue firme em seus esforços para alcançar a meta de déficit primário zero em 2024, mesmo diante de desafios e críticas. A recuperação econômica e as medidas adotadas até o momento sustentam a crença de que o Brasil será capaz de construir uma base sólida para suas finanças nos próximos anos.

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