ECONOMIA – Governo descarta taxação de compras internacionais online de até US$ 50 para compensar desoneração da folha de pagamento.



O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que a taxação de compras internacionais online abaixo de US$ 50 não faz parte das medidas do governo para compensar a desoneração da folha de pagamento. De acordo com Haddad, essa medida não geraria arrecadação suficiente para equilibrar o impacto do benefício concedido a 17 setores da economia, que deverá atingir R$ 7,2 bilhões até 2024.

Nos últimos dias, diversas entidades ligadas ao comércio e à indústria têm pressionado o governo para que essas compras online sejam taxadas. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) argumenta que a manutenção da isenção resulta em perda de empregos e prejuízo para a indústria nacional.

Após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad afirmou que o governo pretende anunciar, ainda esta semana, as medidas econômicas para compensar o acordo que estendeu a desoneração da folha de pagamento até o final deste ano, com uma reoneração gradual até 2028. O líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), informou que aguarda as fontes de compensação de receitas para elaborar um parecer sobre o assunto.

Além disso, Haddad revelou que o governo planeja anunciar, também nesta semana, medidas para auxiliar as empresas do Rio Grande do Sul afetadas pelas enchentes no estado. O ministro destacou que dois projetos de lei, um ordinário e outro complementar, para regulamentar a reforma tributária serão lançados no início de junho, antes do feriado de Corpus Christi.

Portanto, o governo está atento às demandas econômicas e busca soluções para equilibrar as medidas de desoneração da folha de pagamento com as necessidades de arrecadação do país, visando o desenvolvimento e a estabilidade econômica.

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