O grupo de trabalho, formado por representantes dos Ministérios do Esporte, Fazenda, Saúde e da Secretaria de Comunicação Social, terá 60 dias para discutir e propor ações coordenadas entre os órgãos. Uma das medidas mais rígidas anunciadas é a proibição do uso de cartões de crédito como meio de pagamento nas apostas, além da exigência de identificação dos apostadores por meio do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), reconhecimento facial e verificação de idade.
O objetivo principal das ações a serem desenvolvidas pelo grupo é oferecer suporte às pessoas e comunidades afetadas pelo jogo compulsivo, prevenindo abusos e coibindo práticas ilícitas como a lavagem de dinheiro. As reuniões do grupo de trabalho estão previstas para ocorrer a cada 15 dias, buscando monitorar o comportamento dos jogadores e implementar medidas de prevenção mais eficazes.
Com a falta de regulamentação adequada, a expansão do mercado de apostas de quota fixa tem exposto os jogadores a práticas abusivas e aumentado os casos de dependência, o que levou o governo a agir para proteger a saúde mental dos apostadores e evitar danos irreversíveis. A portaria que oficializa a criação do grupo de trabalho ressalta a importância de uma atuação conjunta dos ministérios para combater os problemas relacionados ao jogo problemático e garantir a segurança dos envolvidos.
