Segundo o ministro, a preocupação com o custo da energia é motivada pela necessidade de gerar energia barata e equacionar um problema que se acumulou ao longo dos anos. A falta de compatibilidade entre os cronogramas de geração e transmissão de energia foi apontada como um dos obstáculos a serem superados para diminuir esse custo.
O governo almeja reduzir em 3,5% a conta de luz neste ano e uma das estratégias para alcançar esse objetivo está relacionada ao atraso nos leilões de linhas de transmissão. Recentemente, o primeiro leilão do tipo em 2024 atraiu R$ 18,2 bilhões em investimentos, evidenciando a importância desses processos para o setor energético.
A Lei 14.120, de 2021, estabeleceu um prazo de 48 meses para a utilização de descontos nas tarifas por parte dos novos geradores de energia. No entanto, devido à falta de leilões de linhas de transmissão, muitos projetos ficaram parados, o que levou o governo a considerar a ampliação desse prazo em mais 36 meses.
Haddad também mencionou a possibilidade de prorrogar os subsídios para usinas de energia renovável, ressaltando que essa medida não acarretaria custos adicionais para o governo. A preocupação em gerar energia mais barata como forma de solucionar as questões decorrentes do alto custo energético foi ressaltada pelo ministro como uma das prioridades da agenda governamental.