ECONOMIA – Golpes online: Banco Central alerta sobre falsos sites para consultar e sacar dinheiro esquecido em bancos.



No Brasil, a busca por dinheiro esquecido em bancos e instituições financeiras tem sido alvo de golpes que visam enganar as pessoas em busca de recursos não resgatados. O Banco Central alertou para a existência de sites fraudulentos que prometem facilitar o processo de consulta e saque desses valores, ressaltando que o único site oficial para essas operações é o https://valoresareceber.bcb.gov.br.

Com o prazo para resgate dos recursos encerrado na quarta-feira (16), aqueles que perderam a data limite podem acabar caindo em golpes que oferecem serviços de viabilização de resgate fora do prazo estabelecido. Muitos golpistas chegam a solicitar pagamentos antecipados para supostamente ajudar as vítimas nesse processo.

De acordo com o Banco Central, foram identificados anúncios em redes sociais e aplicativos de mensagens que direcionam as pessoas para sites que não são oficiais da instituição. A autoridade monetária enfatizou que qualquer outro site que não seja o mencionado acima é falso, e que os serviços oferecidos pelo Banco Central são gratuitos.

Além disso, o BC ressaltou que não envia links nem entra em contato com pessoas para tratar sobre valores a receber ou confirmar dados pessoais. A instituição destacou que somente a entidade cadastrada no Sistema de Valores a Receber está autorizada a contatar as pessoas nessa situação e nunca irá solicitar senhas. A recomendação é evitar clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram.

No total, cerca de 42 milhões de pessoas físicas e 3,6 milhões de pessoas jurídicas possuem valores a receber esquecidos no sistema financeiro, somando cerca de R$ 8,6 bilhões até agosto. Os recursos não sacados serão destinados à conta única do Tesouro Nacional para compensar a prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e 156 municípios, aprovada recentemente pelo Congresso. Essa medida visa aportar recursos no caixa do governo para custear a extensão do benefício.

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