Para os trabalhadores, a expectativa é grande, pois no próximo dia 6 o Conselho Curador se reunirá novamente para definir como a parcela do lucro será distribuída entre os cotistas. Nos últimos anos, a maioria do lucro foi repartida, sendo 99% em 2023 e 2022, e 96% em 2021.
Do montante total do lucro, R$ 16,8 bilhões foram gerados a partir do lucro recorrente do FGTS, proveniente de investimentos em diversos setores como títulos públicos, habitação, saneamento, infraestrutura e saúde. Os R$ 6,6 bilhões restantes advêm da reestruturação do fundo que financia a reconstrução do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, acordo assinado em agosto do ano passado.
A Caixa Econômica Federal terá até o dia 31 de agosto para creditar a parcela dos lucros do FGTS entre os cotistas, proporcionando um retorno financeiro proporcional ao saldo de cada conta em nome do trabalhador em 31 de dezembro do ano anterior.
A legislação do FGTS estabelece que o rendimento seja de 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR), e mais recentemente o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a correção mínima pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No entanto, essa correção não será retroativa e só valerá a partir da decisão do julgamento.
Para saber o saldo do FGTS, os trabalhadores podem utilizar o aplicativo FGTS disponível para Android e iOS, ou comparecer a uma agência da Caixa para solicitar o extrato no balcão de atendimento. O banco também envia o extrato em papel a cada dois meses no endereço cadastrado, e em caso de mudança de residência, é importante atualizar os dados junto à Caixa.
